Brasil perde a taça, mas ganha a Copa fora de campo com recorde de turistas
Maracanã dá adeus à Copa com show de fogos na final do Mundial
A Copa do Mundo deixa legados no Brasil, que vai colher frutos no turismo e na economia regional no entorno dos novos estádios, além de usufruir da infraestrutura, como obras de mobilidade. Apesar do vexame da seleção brasileira em campo, o País bateu recorde de turistas — recebemos a visita de mais de 1 milhão de estrangeiros de 202 países e 3 milhões de brasileiros viajaram dentro do Brasil — e os estádios das 12 cidades-sede atraíram quase 3,5 milhões de torcedores. A imprensa estrangeira aplaudiu a organização e a chamada “síndrome de vira-lata” — senso comum que desvaloriza o que é nacional e favorece o que é estrangeiro — caiu por terra.
Entretanto, turistas daqui e de fora reclamaram do alto custo — de ingressos a estadia e passagens aéreas. Foram vistos protestos e atos de vandalismo, mas em menor escala do que o esperado, com brasileiros nas cidades-sede se contagiando com a bola em campo e a festa dos turistas nas ruas. Por outro lado, nem todas as obras prometidas para o evento foram concluídas e devem ser cobradas, segundo aponta o especialista em mobilidade urbana Luiz Vicente de Mello Filho, da Universidade Mackenzie. Do lado negativo da balança, também estão operários mortos em obras tocadas às pressas para o Mundial.
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